Vampiros emocionais. Salvem seus pescocinhos!
Sempre haverá noite, mas vampiros saem à luz do dia também. |
Crescemos e descobrimos que vampiros realmente existem.
Não os dos filmes, ou livros, ou mangás... Os de carne e osso.
Você já deve
ser se encontrado com algumas pessoas que transmitem bons valores e atitudes
positivas. Posso citar alguns nomes de pessoas que só de pensar nelas, já trazem
um sorriso em meu rosto.
No
entanto, existe outro tipo de indivíduos que tendem a enfraquecer o nosso
estado emocional. “Um vampiro, por definição, é alguém que suga sangue, e o
sangue em tradições exotéricas é símbolo de energia”, explica o psicólogo Vítor
Rodrigues.
Existem pessoas capazes de esgotar suas reservas de otimismo e boas vibrações. Essas são vampiros emocionais ou espirituais.
O principal problema que os
vampiros emocionais causam não é apenas a atmosfera nublada da sua presença,
mas como interagimos com eles diariamente, isso acaba gerando altos níveis de
estresse e fadiga emocional. Exatamente o que esta acontecendo comigo.
Qualquer coisa é motivo de crítica. E isso é muito
estressante.
Os vampiros espirituais não conseguem controlar seu
temperamento. Nunca se sabe se estão de bom ou mau humor. Ora te cumprimentam e
são seus melhores amigos, ora te ignoram.
Sem autodomínio, falam e fazem o que desejam e se
contentam com os resultados produzidos: mágoa, tristeza, baixa auto-estima.
Põem suas cabeças tranquilamente nos travesseiros (por terem "lavado a
alma) em detrimento do sofrimento de sua vítima. Nessas
ocasiões um dos meus vampiros sempre usa a frase, “Me desculpe, mas você sabe
que eu falo mesmo” e “ Eu sou verdadeiro” quando no fundo, ele não está nem um
pouco arrependido, ou preocupado.
Pesquisando, encontrei vários tipos de vampiros. Mas não vou me aprofundar nos tipos por que achei meio paranóico,
se você levar em conta tudo isso, vai acabar pensando que todo mundo é um.
O que me leva a... lendo e lendo sobre o assunto, cheguei a um momento em que a carapuça serviu (
O problema realmente pode ser com você:
muitas pessoas confiantes, enérgicas e inteligentes simplesmente esperam que os
outros tenham um ritmo mental que se iguale aos delas. Se a pessoa for uma
influência positiva definitiva, o sentimento de ser 'drenado' pode ser simples
exaustão mental dele, consciente ou inconscientemente, estar tentando igualar o
ritmo dela, ou (mais problematicamente) de negatividade autodirigida por sentir
que está sendo deixado para trás, ou ciúme dos que estão no centro das
atenções.
Devemos ter em mente a possibilidade de sermos um
vampiro psíquico, ainda que esteja se sentindo uma vítima. Se você for do tipo
de pessoa que drena - outras, ainda está passível de ser drenado por outros
vampiros psíquicos, formando uma espécie de ciclo vicioso, no qual cada um se
alimenta de outro para recarregar energia. Ai danou-se.
Sentei e observei. Passei tantos dias ponderando sobre
isso, observando pessoas ao meu redor, e cheguei à conclusão que tenho minhas próprias
vitimas. Que se resumem em minha família, pessoas que tenho certo domínio emocional.
(foi mau ai)
E como lhe dar com esses vampirinhos?
Onde há um vampiro, tem de haver um pescoço. Os
'pescoços' típicos são aquelas pessoas que dão conversa e colo, as mães do
mundo. (olha eu aqui)
Devemos
considerar que o estado emocional das pessoas ao nosso redor, eventualmente,
nos afeta: as emoções são contagiosas, tanto para o bem quanto para o mal. E
quando as emoções negativas se mantém por um bom tempo, os problemas
psicológicos (e até algumas doenças) podem começar a aparecer.
Li varias
formas de aparentemente se livrar deles, coisas estranhas, como usar roxo, usar
um colar de alho, mandar um bilhete para pessoa pedindo para ela parar de te
sugar, e andar com uma estaca de madeira (WTF?).
Para mim o mais
lógico é se afastar dessas pessoas, sendo obviamente ridículo tentar mudá-las,
porem nem sempre isso é possível, como no meu caso, então... Seja firme,
coerente com você mesmo, ignore acessos de raiva dos vampiros emocionais e
permita que sua racionalidade o oriente em suas escolhas.
Os vampiros são
comparados às crianças de 2 anos de idade e como tal devem-se usar as mesmas
estratégias que se usa com crianças: “definir limites, preparar-se para
emergências, ser coerente, fazer o mínimo possível de sermões, recompensar o
bom comportamento e ignorar o mau e, algumas vezes, deixá-los de castigo”.
Quando no trabalho, tente se afastar de pessoas assim, tanto quanto possível. Nunca lhes diga o que fazer, mas defenda
seus próprios métodos, dizendo-lhes que respeita a abordagem deles, mas que a
sua também funciona.
Evite
adotar uma mentalidade de vítima e tenha tudo isso em perspectiva. Encontrar um
bode expiatório para suas reações ruins pode tornar-se um hábito adquirido por
vontade própria, do qual é melhor se desfazer.
Naturalmente, o
fato de que alguns vampiros emocionais não estarem completamente cientes de que
estão sugando o seu bem-estar emocional não é desculpa para irrelevar o dano
que causam, cabe a você avaliar se o vampiro emocional merece uma segunda
chance.
Não podemos esquecer de que não se pode viver culpando os outros por como você está se sentindo e adiar a responsabilidade de melhorar a si mesmo. Insistir que é tudo culpa de outras pessoas não ajuda em nada.
Se você estiver deixando sua vida sob custódia
alheia, de modo a permitir que alguém o empurre pra situações que você
preferiria não viver, siga em frente identificando os demônios à sua volta e
examinando aqueles que se encontram em seu interior.
Não é tão fácil quanto
parece, vou colocar isso em pratica, achei esse livro muito interessante, Vampiros Emocionais: Como Lidar Com Pessoas Que
Sugam Você, Autor: BERNSTEIN, ALBERT J. e estou pensando seriamente em dar uma
lidinha nele para poder passar por esse momento tão conturbado.
Mas me diga, você
acha que tem um Vampirinho na sua vida também? Pois vamos levantar e tirar
nossos pescocinhos de perto deles!
Links/Fontes
LIVRO: Vampiros
Emocionais: Como Lidar Com Pessoas Que Sugam Você
Autor: BERNSTEIN,
ALBERT J.
Editora: CAMPUS
Editora: CAMPUS