sábado, 26 de setembro de 2015

Vampiros emocionais

Vampiros emocionais. Salvem seus pescocinhos!
Sempre haverá noite, mas vampiros saem à luz do dia também.
Crescemos e descobrimos que vampiros realmente existem. Não os dos filmes, ou livros, ou mangás... Os de carne e osso.

Você já deve ser se encontrado com algumas pessoas que transmitem bons valores e atitudes positivas. Posso citar alguns nomes de pessoas que só de pensar nelas, já trazem um sorriso em meu rosto.
No entanto, existe outro tipo de indivíduos que tendem a enfraquecer o nosso estado emocional. “Um vampiro, por definição, é alguém que suga sangue, e o sangue em tradições exotéricas é símbolo de energia”, explica o psicólogo Vítor Rodrigues.

Existem pessoas capazes de esgotar suas reservas de otimismo e boas vibrações. Essas são vampiros emocionais ou espirituais.
O principal problema que os vampiros emocionais causam não é apenas a atmosfera nublada da sua presença, mas como interagimos com eles diariamente, isso acaba gerando altos níveis de estresse e fadiga emocional. Exatamente o que esta acontecendo comigo.

Qualquer coisa é motivo de crítica. E isso é muito estressante.
Os vampiros espirituais não conseguem controlar seu temperamento. Nunca se sabe se estão de bom ou mau humor. Ora te cumprimentam e são seus melhores amigos, ora te ignoram.
Sem autodomínio, falam e fazem o que desejam e se contentam com os resultados produzidos: mágoa, tristeza, baixa auto-estima. Põem suas cabeças tranquilamente nos travesseiros (por terem "lavado a alma) em detrimento do sofrimento de sua vítima. Nessas ocasiões um dos meus vampiros sempre usa a frase, “Me desculpe, mas você sabe que eu falo mesmo” e “ Eu sou verdadeiro” quando no fundo, ele não está nem um pouco arrependido, ou preocupado.

Pesquisando, encontrei vários tipos de vampiros. Mas não vou me aprofundar nos tipos por que achei meio paranóico, se você levar em conta tudo isso, vai acabar pensando que todo mundo é um.

O que me leva a... lendo e lendo sobre o assunto, cheguei a um momento em que a carapuça serviu (VISH).
O problema realmente pode ser com você: muitas pessoas confiantes, enérgicas e inteligentes simplesmente esperam que os outros tenham um ritmo mental que se iguale aos delas. Se a pessoa for uma influência positiva definitiva, o sentimento de ser 'drenado' pode ser simples exaustão mental dele, consciente ou inconscientemente, estar tentando igualar o ritmo dela, ou (mais problematicamente) de negatividade autodirigida por sentir que está sendo deixado para trás, ou ciúme dos que estão no centro das atenções.

Devemos ter em mente a possibilidade de sermos um vampiro psíquico, ainda que esteja se sentindo uma vítima. Se você for do tipo de pessoa que drena - outras, ainda está passível de ser drenado por outros vampiros psíquicos, formando uma espécie de ciclo vicioso, no qual cada um se alimenta de outro para recarregar energia. Ai danou-se.
Sentei e observei. Passei tantos dias ponderando sobre isso, observando pessoas ao meu redor, e cheguei à conclusão que tenho minhas próprias vitimas. Que se resumem em minha família, pessoas que tenho certo domínio emocional. (foi mau ai)

E como lhe dar com esses vampirinhos?

Onde há um vampiro, tem de haver um pescoço. Os 'pescoços' típicos são aquelas pessoas que dão conversa e colo, as mães do mundo. (olha eu aqui)
Devemos considerar que o estado emocional das pessoas ao nosso redor, eventualmente, nos afeta: as emoções são contagiosas, tanto para o bem quanto para o mal. E quando as emoções negativas se mantém por um bom tempo, os problemas psicológicos (e até algumas doenças) podem começar a aparecer.
Li varias formas de aparentemente se livrar deles, coisas estranhas, como usar roxo, usar um colar de alho, mandar um bilhete para pessoa pedindo para ela parar de te sugar, e andar com uma estaca de madeira (WTF?).
Para mim o mais lógico é se afastar dessas pessoas, sendo obviamente ridículo tentar mudá-las, porem nem sempre isso é possível, como no meu caso, então... Seja firme, coerente com você mesmo, ignore acessos de raiva dos vampiros emocionais e permita que sua racionalidade o oriente em suas escolhas.
Os vampiros são comparados às crianças de 2 anos de idade e como tal devem-se usar as mesmas estratégias que se usa com crianças: “definir limites, preparar-se para emergências, ser coerente, fazer o mínimo possível de sermões, recompensar o bom comportamento e ignorar o mau e, algumas vezes, deixá-los de castigo”.
Quando no trabalho, tente se afastar de pessoas assim, tanto quanto possível. Nunca lhes diga o que fazer, mas defenda seus próprios métodos, dizendo-lhes que respeita a abordagem deles, mas que a sua também funciona.

Evite adotar uma mentalidade de vítima e tenha tudo isso em perspectiva. Encontrar um bode expiatório para suas reações ruins pode tornar-se um hábito adquirido por vontade própria, do qual é melhor se desfazer.

Naturalmente, o fato de que alguns vampiros emocionais não estarem completamente cientes de que estão sugando o seu bem-estar emocional não é desculpa para irrelevar o dano que causam, cabe a você avaliar se o vampiro emocional merece uma segunda chance.

Não podemos esquecer de que não se pode viver culpando os outros por como você está se sentindo e adiar a responsabilidade de melhorar a si mesmo. Insistir que é tudo culpa de outras pessoas não ajuda em nada. 

Se você estiver deixando sua vida sob custódia alheia, de modo a permitir que alguém o empurre pra situações que você preferiria não viver, siga em frente identificando os demônios à sua volta e examinando aqueles que se encontram em seu interior.
Não é tão fácil quanto parece, vou colocar isso em pratica, achei esse livro muito interessante, Vampiros Emocionais: Como Lidar Com Pessoas Que Sugam Você, Autor: BERNSTEIN, ALBERT J. e estou pensando seriamente em dar uma lidinha nele para poder passar por esse momento tão conturbado.
Mas me diga, você acha que tem um Vampirinho na sua vida também? Pois vamos levantar e tirar nossos pescocinhos de perto deles!
Links/Fontes
LIVRO: Vampiros Emocionais: Como Lidar Com Pessoas Que Sugam Você
Autor: BERNSTEIN, ALBERT J.
Editora: CAMPUS

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